O disquete, relíquia dos anos 90 para armazenar dados, ainda resiste. Um americano de 73 anos que atua nesse ramo diz vender cerca de 500 dispositivos por dia e informa que o negócio está em expansão.
Tom Persky, que vive na Califórnia, é o responsável da loja "Floppy disk". A empresa atua com reciclagem de disquetes, que depois são comercializados a quem ainda depende dessa tecnologia.
Em entrevista à Reuters, Persky conta que os equipamentos ainda são usados nas indústrias de bordado e aérea. "Se você construiu um avião há 20 ou 30 anos ou até mesmo 40 anos, você usaria um disquete para obter informações dentro e fora de alguns dos aviônicos desse avião", conta.
"Os disquetes são muito confiáveis, muito estáveis. Além disso, eles têm a característica adicional de não ser muito hackeável", diz Persky.
Ele conta que, nos anos 90, trabalhou com desenvolvimento de software para uma empresa que duplicava o sistema em disquetes. Após ser desligado, ele passou a investir no equipamento e diz ser apaixonado.
Os disquetes foram criados no final da década de 1960 e, mais de três décadas depois, caíram em desuso em favor de soluções de armazenamento de dados mais eficientes.
Comentários: